Vídeo: Cientista inventa cão robô para evitar sacrifício de animais
Boneco computadorizado simula órgãos vitais e simula os batimentos do coração
O uso de animais em faculdades e escolas é um dos temas mais polêmicos debatidos por especialistas da área. Para os profissionais o estudo e sacrifício de bichos é essencial para o desenvolvimento de futoros médicos, enquanto defensores dos animais defendem a total proibição desse tipo de estudo. Mas e se houvesse uma opção que agradasse os dois lados?
Esse é o objetivo do 'cão-robô' desenvolvido pelo inglês Nick Jukes. O boneco computadorizado é feito de plástico, borracha e silicone e tem como objetivo facilitar os estudos sobre a anatomia animal. Com equipamentos que simulam até o batimento do coração, o robô, batizado de Jerry, permite que estudantes tenham o contato com um organismo animal sem precisar matar um bicho de verdade.
Em visita ao Brasil, Nick afirma que seu objetivo é acabar com o uso de animais em aulas de medicina e biologia. Atualmente o uso de bichos dentro de instituições de ensino é restrito e fiscalizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, que autoriza o uso de cobaias apenas para faculdades e escolas técnicas na área biomédica.
A proibição ganhou destaque após um professor de uma escola pública de Goiânia (GO) realizar a dissecação de dois coelhos vivos em uma aula de biologia do ensino médio. O procedimento, que causou a repulsa de muitos alunos, foi filmado e colocado na internet, o que provocou uma grande comoção nacional.
O docente não foi punido, mas a direção da escola, que estava ciente da aula, alertou-o para que não repetisse o ato.
Essencial ou dispensável?
O uso de animais em escolas, faculdades e indústrias de medicamentos e cosméticos é debatido há muito tempo por especialistas. Para alguns o uso de organismos reais é essencial para desenvolver novos médicos e drogas. Outro grupo defende que o uso de robôs, programas de computador e novas técnicas que simulam partes de animais podem substituir completamente o uso seres vivos como cobaias.
Veja a reportagem que o Domingo Espetacular fez sobre a polêmica:
Fonte: R7 Notícias - Publicado neste site em 30/12/2012