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Padre diz que número de cães de rua em Arcos está fora de controle
O padre Antônio Campos (Tonhão), responsável pela paróquia Nossa Senhora do Carmo, está preocupado com a questão dos cães de rua em Arcos. Ele comentou o assunto durante uma missa e também em entrevista ao CCO, na última quinta-feira, 22. Ele acredita que o número de cachorros nas vias da cidade já fugiu do controle do Governo Municipal.“Eu já vi que está fora de controle, porque a comunidade já acostumou com isso e acha que é normal. Não é normal”, disse.

O padre alerta que o problema requer medidas urgentes na forma com que a população e a Administração Municipal lidam com o caso. “Precisamos de uma política de ação em relação aos cachorros. É uma questão de saúde. Creio que o Governo tenha sua parcela de responsabilidade, mas a população também tem”, argumenta. O padre é a favor da construção de um canil municipal, para cuidar, vacinar e castrar os animais, e para que os interessados em adotar procurem o local.

O padre destaca também a necessidade de divulgar as informações que dizem respeito à real situação da leishmaniose em Arcos. Ele alerta que muitos problemas de saúde poderiam ser evitados se todos tivessem acesso a informações e tivessem atitudes de prevenção. “Muitos problemas de saúde acontecem por causa do descuido das famílias e, às vezes, por falta de informação. [...] A igreja não pode ficar alheia aos problemas da comunidade. Eu não posso fechar os olhos, não só em relação aos cachorros. Eu não posso ficar indiferente em relação aos problemas da cidade. Eu tenho que abrir o jogo. Tem que levar informação”, conclui.
Governo Municipal diz que Arcos vive uma ‘infestação intensa de leishmaniose’ 

Desde que o CCO foi informado, pelo Setor de Zoonoses do Município, sobre a existência de uma “epidemia de leishmaniose em Arcos”, a equipe de jornalistas tem tentado dar sequência à reportagem, para alertar à população e informar sobre os trabalhos realizados pela Administração Municipal com a finalidade de combater os focos do mosquito ‘palha’, transmissor da doença.

Porém, apesar de as perguntas terem sido enviadas ao Setor de Zoonoses, à Secretaria Municipal de Saúde e à Assessoria de Comunicação do Governo Municipal, até então não tínhamos recebido respostas. Também já haviam sido feitos questionamentos ao coordenador do setor de Vigilância Epidemiológica, Geraldo Moura, que informou que o setor onde ele trabalha não é o responsável pelo combate ao mosquito transmissor da doença. 
Diante da falta de informações, uma jornalista do CCO foi ao prédio onde funciona o Setor de Zoonoses do município, na última quinta-feira, 22, mas a veterinária responsável justificou que o assunto deveria ser tratado com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura. Desse modo, a mensagem que já havia sido encaminhada no último dia 12 foi reenviada, e desta vez obtivemos respostas por parte da Assessoria.

Segundo Nota enviada por e-mail, a questão da leishmaniose em Arcos está sendo tratada com seriedade pela Administração Municipal. “Trabalhos de orientação à população, visitas às casas e exames em cães são feitos de forma intensa e constante. Todos empenhados no combate e na prevenção. Assim como a dengue, o combate a esta doença deve ser feito por todos”, afirma.

A nota esclarece ainda que uma epidemia é caracterizada pelo elevado número de casos positivos da doença. “A GRS (Gerência Regional de Saúde) classifica a situação de Arcos como infestação intensa de leishmaniose canina, porém, não determina um número específico para classificar com precisão uma epidemia”, informa. 

Ainda de acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeiura, em Arcos, a Gerência Regional de Saúde colocou armadilhas por toda cidade para capturar o mosquito e descobrir se eles são portadores do protozoário da leishmaniose. O resultado ainda não foi entregue. “É de grande importância destacar que o combate à leishmaniose deve ser realizado principalmente no combate ao mosquito. Não apenas na retirada de animais soropositivos. Estão sendo feitos trabalhos de conscientização da população sobre métodos de prevenção, como por exemplo, a limpeza de quintais e lotes”, disse.

“Epidemia”

A notícia sobre a epidemia de leishmaniose canina na cidade foi publicada no Portal e Jornal CCO (edição 1.544, de 4 de novembro de 2012), tendo como fonte a veterinária do Centro de Zoonoses do município. Em entrevista registrada em e-mail (no dia 26 de outubro), uma repórter do CCO perguntou: “A situação está preocupante ou está equilibrada?”, obtendo a seguinte resposta: “A situação é preocupante, em Arcos há uma epidemia de Leishmaniose, pois os flebotomíneos procriam em matéria orgânica; terrenos sujos são propícios para que ocorra o desenvolvimento do flebótomo, quintais sujos. Também devido à quantidade de cães soropositivos”. 


Na ocasião, a veterinária também alertou a população sobre a importância da manutenção na limpeza dos lotes, e informou as ações desenvolvidas pelo setor para prevenir novos casos, no que se refere às medidas voltadas para os cães. Ana Luísa lembrou que em 2009 houve um surto de leishmaniose em Arcos, inclusive humana, quando foi registrada a morte de uma pessoa. As informações sobre essas ações constam na matéria publicada na edição impressa do último dia 04 e no Portal CCO. 

Segundo informou a veterinária, no dia 26 de outubro, em 2011 foram registrados 54 casos de Leishmaniose Visceral Canina em Arcos. Em 2012, até o dia 4 de novembro, já havia 51 registros, totalizando 105 casos.


Fonte: Correio Centro Oeste - Publicado neste site em 30/11/2012


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