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Uma cachorrada está ajudando a melhorar a vida dos pacientes de hospitais e clínicas geriátricas.
Bom exemplo é Pérola. Dócil e obediente, a cadela da raça kuvasz , de quatro anos de idade, foi adestrada para fazer o trabalho de cãoterapia.
Pelos corredores de um hospital de Guarulhos (SP), Pérola é a sensação.
Seu comportamento é uma proeza, já que cães de sua raça costumam ter personalidade mais forte.
Dona Luzia, que não tem muita intimidade com a Pérola, logo se sentiu à vontade com a cachorra no leito.
- Ela me alegra, sim. Em um dia tão triste e um lugar também triste, como o hospital, é ótimo. Ela é mansinha.
Pérola é esperta, atende a diversos comandos, sabe dar a patinha e alegra a quem estiver por perto. Momentos assim deixam o ambiente hospitalar bem mais leve.
Mas a cãoterapia tem outra função importante. Pérola é capaz de melhorar a qualidade de vida dos pacientes que estão hospitalizados.
A psicopedagoga do hospital conta que, quando o trabalho foi implantado, os médicos não deram muita atenção.
- Realmente, eles tiveram resistência, até por não ter comprovação da eficácia da cãoterapia. Mas, depois, começaram a ver que os pacientes reagiam positivamente na hora de tomar medicamento, na socialização. Passaram a ficar mais afetuosos com a equipe, e o tempo de internação diminuiu. Hoje, ao contrário do que se possa pensar, são os médicos que pedem para que a Pérola venha trabalhar. Isso é muito positivo.
Em outra instituição, a cachorrada é a alegria das idosas. Nem parece que estão fazendo fisioterapia.
Paraná, Mel e Namour, cada cachorro tem uma função específica na fisioterapia.
Em uma hora de aula, as vovós fazem diversos exercícios, que se tornam muito mais fáceis com a ajuda desses amigos.
Segundo a fisioterapeuta da clínica, os cães potencializam o efeito das atividades. Alguns exercícios só podem ser feitos com a ajuda canina. Mais relaxados, os pacientes nem reclamam de dor.
Quer ver o trabalho desses animais especiais? Clique no vídeo abaixo!