As agências de seguros acreditam que os donos matam e se livram dos cães para reclamar o dinheiro, e que em alguns casos, o animal pode nem existir.
O número de reclamações de seguros de animais de estimação quadriplicou durante 2010 no Reino Unido.
Segundo relatou o Daily Telegraph, esta tendência começou por se acentuar em casos de lesões do pescoço dos animais e outros acidentes.
As agências de seguros acreditam que os donos matam e se livram dos cães para reclamar o dinheiro, e que em alguns casos, o animal pode nem existir.
Acidentes provocados são utilizados para disfarçar lesões antigas que podem não estar cobertas pelo seguro.
O roubo e o desaparecimento dos animais de estimação está incluído na maior parte dos contratos, logo essa é outra forma encontrada pelos donos para obter o dinheiro.
Ainda segundo o Daily Telegraph, uma das razões apontadas para este tipo de fraude é o facto de os documentos veterinários serem, por vezes, difíceis de obter.
'Estou ciente de que há casos em que os donos mutilam os seus animais com o fim de obter o dinheiro dos seus seguros' disse Carys Clarke, um solicitador que trabalha como investigador de fraudes em seguradoras para a firma de advogados Berrymans Lace Mawer.
Durante o ano passado foram adquiridos mais de 2 milhões de seguros para cães e gatos no Reino Unido, e qualquer animal de estimação pode ser segurado.
A Associação Britânica de Seguradores declarou o valor do total de alegadas fraudes com animais segurados - 1.929.900 libras - em 2010, face a 420 mil libras no ano de 2009.
Para tentar dar a volta a este problema, a Associação pretende criar uma base de dados sobre os animais.