Hoje, Titã mora com a veterinária que cuidou dele após o resgate (Foto: Divulgação/Viviane Cristina da Silva)
Apesar de estar 100% recuperado e não usar nenhum medicamento, a veterinária diz que o cão ainda têm traumas do período em que sofria maus-tratos. “O Titã não gosta que as pessoas fiquem de costas para ele, crianças também o deixam inquieto e tudo leva a crer que seja consequência dos períodos difíceis que ele passou”, afirma.
Viviane também conta que Titã teve papel importante no aumento das denúncias de maus-tratos à animais na região. “Nós sabemos que esse tipo de agressão existe e é constante, mas percebemos aqui e na nossa região que as pessoas começaram a denunciar, deixaram de ficar quietas e isso só veio depois do caso dele”, relata.
O ex-dono do cão, que o enterrou vivo, responde processo por maus-tratos contra animais. Por ele ser réu primário, o processo foi suspenso por dois anos. Caso ele não cometa nenhum crime neste período, o processo será arquivado. Neste período, ele é obrigado a se apresentar todo o mês ao Fórum para atualizar seus dados.
Entenda o caso
O filhote tinha apenas 4 meses quando foi resgatado,depois de passar 12 horas enterrado vivo. O animal foi encontrado no quintal da casa do seu antigo dono. O integrante da Associação de Proteção aos Animais Alexandre Rodrigues foi quem recebeu a denúncia e decidiu investigar. Ele se dirigiu ao local e encontrou o animal respirando. O cachorro perdeu a pelagem e corria o risco de ficar cego.
Fonte:
G1 - Publicado neste site em 30/12/2012