Leis sobre o comércio de animais foram reforçadas no país depois que coronavírus surgiu em mercado em Wuhan.
Voluntários seguram dois filhotes salvos do festival de carne de cachorro de Yulin em abrigo parceiro em Dalian, na China, na quarta-feira (17) — Foto: Humane Society International/ Reuters
Todos os anos, no final de junho, milhares de cães são sacrificados na cidade de Yulin, sul da China, no famoso 'Festival da Carne de Cachorro'. No entanto, a pandemia de Covid-19 salvará a vida de alguns deles este ano.
A pandemia, que causou a morte de mais de 470 mil pessoas, surgiu no final de 2019 em um mercado em Wuhan, centro da China, no qual se vendiam animais vivos. A partir de então, as leis sobre o comércio de animais foram reforçadas.
O governo chinês aprovou uma lei que proíbe o comércio e consumo de animais selvagens. Embora essa lei não se aplique especificamente aos cães, o Ministério da Agricultura reclassificou os cachorros como mascotes, removendo-os da lista de animais que podem ser comidos.
Neste contexto, o americano Jeffrey Bari criou um abrigo próximo a Pequim, onde cuida de cerca de 200 cachorros salvos de um destino fatal que os esperava a milhares de km ao sul da capital.