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Confira as dicas antes de adotar um cão órfão

Mas antes de sucumbir aos olhinhos carentes de um animal abandonado, saiba como não transformar a adoção em frustração

Quem é pai sabe como é complicado resistir aos apelos dos filhos. Igualmente difícil é não se derreter com o olhar pidão dos bichinhos que esperam por adoção nas dezenas de ONGs (Organizações Não Governamentais) ocupadas em cuidar de animais abandonados e encaminhá-los para um novo lar.

Saber como agir quando essas duas situações se encontram é o desafio de muitas famílias. É preciso estar preparado para não deixar que a adoção seja um desastre, nem para a família, nem para o animal.

Graças ao bom trabalho de divulgação das ONGs, a alternativa da adoção é cada dia mais atraente para muitas famílias. Adotar reúne o desejo de ter um pet com a oportunidade de praticar uma boa ação. Existem milhares de cães e gatos em abrigos espalhados Brasil afora. Quase todos têm histórias de abandono, maus tratos, atropelamentos e outras trajetórias tristes.

Nas ONGs, os bichinhos recebem cuidados, carinho e amor. São vacinados, vermifugados, castrados e assim se tornam preparados para a adoção. Mas o que é possível saber sobre o estado de saúde, nem sempre dá para prever com relação ao temperamento do animal. Segundo Cláudia, é difícil avaliar a personalidade de um bicho em abrigo e dizer se ele é calmo, agitado ou de guarda, se destrói sofá ou rouba comida. Essas informações podem ser obtidas com quem está com esses animais, mas mesmo assim, as ONGs costumam ter muitos bichos e nem elas, às vezes, têm condição de saber, diz.

Por isso, o adotante precisa ser paciente, persistente e ter a certeza da adoção. Mesmo cães encontrados na rua, já adultos e precisando de ajuda, podem no início aprontar umas e outras. Mas depois de perceberem que a vida melhorou, passam a entender a dinâmica da casa, aprendem a se comportar e até surpreendem com a esperteza de perceber como agir, agradar e curtir a nova família.

Quanto aos filhotes, é difícil dizer como eles serão, pois boa parte de seu comportamento depende de como vão ser criados, informa Cláudia.

Se você é leigo no assunto, vale ficar de olho nas dicas da veterinária ao visitar um abrigo.

O bichinho não pode apresentar nenhum tipo de secreção em olhos, nariz ou genitais. Os pelos devem ser brilhantes e sem falhas. O gatinho ou o cachorrinho não pode parecer apático o tempo todo (leve em consideração que ele pode estar cansado de estar em uma gaiola, mas um bichinho saudável fica feliz quando recebe atenção).


Fonte: Gazeta Web - Publicado neste site em 30/11/2011


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