O cãozinho tem o tamanho da palma de uma mão e sabe fazer truques como animais de verdade
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A Indiegogo lançou um dispositivo que prova ser possível unir STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). A novidade é o Bittle, um cão-robô do tamanho de um palmo e que já arrecadou mais de US$ 611.000 ou mais de 3 milhões e duzentos mil reais no Indiegogo.
Bittle serve como um mascote que não exige alimentação ou banhos e ainda pode fazer truques. Ele apresenta uma estrutura interligada, semelhante a um quebra-cabeça 3D, com partes do corpo simétricas para simplicidade e estética. Toda a unidade pode ser configurada do zero em quase uma hora, tornando-a relativamente fácil de usar.
Também é possível aprimorar suas funções e design adicionando módulos extensíveis. Para tornar esta instalação conveniente, a cabeça do Bittle é projetada como um clipe para um aperto firme. O orifício do parafuso ao redor da cabeça permite a fixação de módulos adicionais.
O Bittle se move com quatro pernas, onde o movimento das pernas lhe dá a liberdade de navegar por terrenos não estruturados. Geralmente, esse tipo de manobrabilidade só é visto em robôs de luxo.
Ele usa 9 servos P1S para atuar, onde 8 são para articulações de caminhar, enquanto o outro é para panorâmica da cabeça. Além disso, ele pode se lembrar de dezenas de padrões de movimento instintivos e pode realizar truques mais sofisticados com instruções em tempo real.
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Com os genes de código open-source, o Bittle é uma plataforma aberta para unir dispositivos de vários fabricantes em um sistema orgânico. O Bittle roda em NyBoard V1, uma placa Arduino customizada com periféricos ricos onde o chip é totalmente utilizado para coordenar movimentos sofisticados.
Além disso, ele também armazena a memória muscular e detecta o estado do corpo para estabilidade. Esta unidade vem com um controle remoto infravermelho para acionar movimentos básicos de comandos de cordas, como 'caminhar' ou 'sentar'.
O Bittle pode ser personalizado por meio da placa Arduino para coordenar todos os movimentos instintivos e sofisticados, encaixando vários sensores para trazer a percepção à realidade.
Ele também pode ser injetado com recursos de inteligência artificial montando um Raspberry Pi ou outros chips de IA por meio de conexões com ou sem fio. O Raspberry Pi dá ao Bittle a capacidade de analisar dados sensoriais, conectar-se à Internet e tomar decisões por si mesmo.