Troca. O contato dos olhos tem papel importante na comunicação entre cachorros e humanos, segundo os estudiosos
Helsinki, Finlândia. Os cachorros têm a habilidade de diferenciar rostos de humanos e outras faces que não são familiares. Eles também conseguem distinguir cães que são familiares de estranhos. Isso é o que mostra um estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Helsinki, na Finlândia. A habilidade, até então atribuída apenas aos humanos e possivelmente a outros primatas, foi testada enquanto os cachorros eram monitorados.
Os pesquisadores exibiram imagens de rostos de humanos e de outros cachorros familiares, além de outros que nunca haviam visto. O monitoramento do movimento dos olhos dos cães apontou que eles olhavam mais fixa e profundamente para rostos e olhos familiares do que para os desconhecidos.
Apesar de ser conhecido o fato de que o contato dos olhos tem papel importante na comunicação entre cachorros e humanos, segundo os pesquisadores, esse é o primeiro estudo em que o reconhecimento facial por parte dos cães foi pesquisado com o monitoramento do movimento dos olhos.
ENTRE SI. Além disso, constatou-se que os cachorros olharam para imagens de cachorros por mais tempo do que para imagens de humanos, independentemente da familiaridade dos rostos apresentados. Isso corresponde a um estudo prévio da mesma equipe, em que foi descoberto que cachorros preferem olhar rostos da mesma espécie do que para os de humanos.
Recentemente, uma análise detalhada de DNA apontou que os cães modernos surgiram na Europa entre 19 mil e 32 mil anos atrás, durante o período geológico Pleistoceno.
Origem
Pesquisas. Estudos realizados há algum tempo haviam sugerido que a origem do melhor amigo do homem seria o Leste Asiático ou o Oriente Médio e não a Europa, como o atual levantamento.
Sinais
Cérebro. Estudo italiano aponta que os cachorros têm cérebro organizado de forma assimétrica, como humanos. Os animais têm reações que variam de acordo com a maneira que outro cão abana o rabo.
Ansioso. Quando o animal monitorado assistia ao outro abanando o rabo para a esquerda, aparentava ansiedade e seu batimento cardíaco acelerava.
Fonte:
O Tempo - Publicado neste site em 16/01/2014