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Os oficiais nazistas encaravam os cães como seres quase tão inteligentes como o homem e terão montado um centro de investigação visado a ensinar os canídeos a falar ou, pelo menos, a comunicar com os seus donos e oficias das SS.
O próprio Adolf Hitler era um amante de cães e terá morto no seu bunker, antes de se ter suicidado, um dos seus animais de estimação, um pastor alemão chamado Blondi, escreve o Daily Telegraph.
O projecto, intitulado 'Wooffan SS', foi descoberto por Jan Bondeson, investigador da Universidade de Cardiff que nas suas pesquisas em Berlim levantou provas que davam conta da existência de um centro de treinos para cães perto da cidade de Hannover, denominado 'Sprechschule ASRA'.
Nos diversos documentos encontrados existem relatos de que era os cães eram ensinados a pisarem um teclado de letras com as patas para construírem frases, ou a aprenderem que um certo número de latidos correspondia a uma determinada letra ou palavra.
Entre os relatos consta um cão que terá aprendido a proferir verbalmente 'Mein Fuhrer' ao ser questionado por Adolf Hitler, ou até de outro animal que discutia religião e escrevia poesia.
As descobertas de Jan Bondenson estão compiladas no seu livro 'Cães Incríveis: Um conjunto de curiosidades caninas' no qual, defende, estão relatos de que «a Alemanha tinha, nos anos 20, números psicólogos animais que acreditavam que os cães eram quase tão inteligentes como os humanos».
«Parte da filosofia nazista assentava na forte ligação entre humanos e a natureza, e esta acreditava que um bom nazista deveria ser amigo dos animais», prossegue.
Além deste interesse, o próprio Adolf Hitler estaria interessado em utilizar «cães educados e treinados», ao ter aconselhado oficiais nazista a «averiguarem a sua utilidade no campo de batalha».
SOL