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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Paulínia adotou novos procedimentos para que os animais abandonados sejam cuidados e tratados de forma respeitosa e sensata.
A determinação da mudança de procedimentos das CCZs da região é de uma lei Estadual (número 12.916/2008). Hoje, os cães e gatos não são recolhidos para matança indiscriminada. A captura é feita apenas em espaços públicos, ou quando o animal é bravo, oferecendo risco à população. 'As higienizações dos canis acontecem duas vezes por dia, e os cães são banhados e recebem medicação e vermífugos de acordo com a necessidade', exemplifica o coordenador do CCZ Paulínia, Vanderlei Guidotti.
Outra mudança é o não recolhimento de animais comunitários, aqueles adotados por um grupo de pessoas, já que eles recebem alimentação e cuidados por parte delas. Já sobre a eutanásia, ela é feita apenas com a autorização do proprietário e sob o laudo técnico e avaliação de um veterinário. 'Muitos animais são atropelados e ficam totalmente mutilados, não tendo como tratá-los. Também os casos de cinomose, restando apenas a eutanásia', explica o coordenador.
Já para quem tem um animal que faleceu, a orientação é ligar para o CCZ para que o centro faça o recolhimento. 'É muito perigoso enterrar em qualquer lugar, pois o local poderá ser contaminado dependendo da doença que ele morreu. É só ligar que buscamos o animal em sua casa', diz Luis Henrique Guimenez Correa, outro coordenador. Assim que recolhidos, os corpos são incinerados.