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CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO
Quem entra na USP, no Butantã, na zona oeste de São Paulo, vê a imagem do olho de um cão e o alerta: 'Abandono de animais é crime. Estamos de olho.'
Há dez anos, a universidade vem se empenhando para proteger os animais abandonados, desde que o programa USP Convive foi criado. Nesse período, a iniciativa conseguiu a adoção para cerca de 2.000 animais.
Os outdoors 'ameaçadores', instalados no ano passado, surtiram algum efeito: em vez de 30 cães abandonados no fim de ano, que é a época em que os casos mais ocorrem, foram cerca de dez.
Mas o campus não para de receber os despejos, que são feitos por pessoas que levam os animais escondidos no porta-malas dos carros.'Já deixaram até coelhos, patos, galinhas, maritacas', afirma Elizabeth Rabóczkay, uma das voluntárias que trabalham no canil-destino dos cães abandonados.
Apu Gomes/Folhapress | |
À medida que os animais são entregues para adoção --cerca de dez por mês-- novos hóspedes recebem comida e são vacinados, castrados e vermifugados.
Eles costumam ser abandonados quando já estão velhos ou doentes, e muitos morrem atropelados ou vitimados por tiros, venenos, esfaqueamentos e água quente jogada por vândalos.
Quem se interessar em adotar um animal pode acessar o site 'Patinhas Online' (www.patinhasonline.com.br), parceiro do programa, ou agendar uma visita ao canil por meio do telefone (11) 3091-4591.
Fonte: Uol - Folha - Publicado neste site em 23/02/2011