Garota se encanta com nova amiga (Foto: Anna Gabriela Ribeiro / G1 Santos)
Antes de entrar no projeto, os animais são avaliados para verificar se são aptos para este tipo de trabalho. “Antes de entrar no projeto o cão é avaliado e uma vez por mês fazemos uma reavaliação de todos os cães. É importante o trabalho de adestramento que eles passam, porque não chegam com muita euforia, eles vão no ritmo que a pessoa está”, explica Danielle.
A psicóloga Claudia Valéria de Jesus trabalha no Centro de Reabilitação de São Vicente, conheceu o projeto e acabou virando voluntária. “Eu sempre gostei de cachorros e acho que eles são muito benéficos para a saúde, principalmente para a saúde psicológica.
Quando a ONG entrou aqui eu adorei, porque sempre quis trabalhar com serviço voluntário. A resposta é muito imediata. Você está há meses trabalhando algum aspecto psicológico, como trabalhar a autoestima, melhorar a aceitação da doença, e quando o cachorro vem você vê que a crianças se transforma, ela interage melhor, demonstra mais afeto, então e resposta é fantástica”, explica a psicóloga.
Além de crianças com paralisia cerebral, a pet terapia Cão Amor também atende em outros seis locais, incluindo um asilo, um centro pediátrico de oncologia, hospitais e um lar de amparo ao menor. Uma universidade em Santos concede o tratamento veterinário dos cachorros e alguns dos Golden Retrievers foram doados para o projeto. O projeto ‘Cão Amor’ mantém uma página na internet com informações sobre as visitas dos cães.