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O presidente da União Brasileira de Municípios (UBAM), Leonardo Santana, reuniu-se com lideranças e dirigentes de associações de proteção dos animais. O objetivo da reunião foi de debater o papel das secretarias de saúde, através das zoonoses, no comprimento das normas constitucionais que determinam a proteção aos animais desamparados e planejamento de ações que visem manter abrigos de animais e apoiar criadores e pessoas que buscam resgatar animais das ruas e mercados públicos, como também evitarem a permanência de semoventes em rodovias estaduais e federais, que têm causado inúmeros acidentes, inclusive com vítimas fatais.
Durante a reunião, foram registradas algumas reclamações dando conta da falta de cuidado das zoonoses, muitos deles administrados por funcionários sem qualificação, que têm praticamente invadido residências a procura de animais felinos (gatos) com o objetivo de sacrificá-los sob pretexto de estarem doentes, sendo essa apenas desculpa para a prática da perversidade contra os pequenos e inofensivos animais de estimação, os quais contribuem significativamente para o equilíbrio emocional das pessoas e do meio ambiente.
Participaram da reunião a Advogada Sherman Aline Lacerda Gomes, o Médico Veterinário, Dr. Luciano Jorge Pereira, a Professora Renata Coelho Freire Batista (UFPB), a Professora Jaqueline Yara, a Professora e Jornalista Maria de Fátima, além de outras lideranças: Rosita Almeida, Maria da Conceição da Silva, Rosemary, Fátima Brasil Rejane Barros, Maria Elane e Marilene Martins.
O presidente da UBAM, Leonardo Santana, ressaltou a necessidade de uma reformulação em todas as zoonoses existentes, principalmente nas capitais, que chegam a praticar crime de matança de centenas de cães e gatos, como se fosse um programa de extinção de raças.
“Pra se ter uma idéia da gravidade da falta de preparo e apoio governamental das zoonoses, de cada dois animais recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de Maringá, no Estado do Paraná, um é sacrificado. De 233 animais - a maioria cães - recolhidos das ruas entre janeiro e junho deste ano, 137 (58%) receberam a injeção letal. Já no Município de João Pessoa, segundo matéria de jornal local. Mas essa é uma infeliz realidade em quase todos os estados brasileiros.” Disse Leonardo.
Em João Pessoa, na capital da Paraíba, só este ano, foram sacrificados 657 cães, sob pretexto de terem adquirido doenças como a leishmaniose, raiva e leptospirose, mas nada foi devidamente comprovado.
“Não há transparência nenhuma na manipulação de dados sobre os gatos e cães que são raptados das calçadas das residências, muitos deles nem são abandonados e são confinados desumanamente nas zoonoses, num descumprimento às leis que regulamentam o atendimento aos animais, e continua-se praticando a perversidade humana, mais comum em pessoas que não são dotadas de amor familiar e descarregam sua fúria contra os pequeninos que não conseguem se defender. Essas pessoas infelizmente trabalham no poder público.” Lamentou Renata Coelho Freire Batista, que é professora universitária e defensora dos animais.
O presidente da UBAM, Leonardo Santana, defendeu a realização de uma campanha publicitária para conscientizar a população para o melhor trato e carinho que se deve dispensar aos animais, que são eles o equilíbrio do ecossistema, havendo uma verdadeira razão para eles existirem. Ele disse que a UBAM vai orientar os Prefeitos e Prefeitas para a criação de secretarias de defesa e planejamento de ações em prol dos animais, para cumprimento das leis vigentes e da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, promulgada em Bruxelas, no dia 27 de Janeiro de 1978, pela UNESCO.
Nos Estados, Leonardo defende a criação das delegacias contra toda forma de agressão aos animais, principalmente a matança, patrocinada por pessoas que não respeitam o ecossistema e, por instinto marginal, envenenam animais que são criados domesticamente.
Assessoria
Redação