Duas experiências-piloto bem sucedidas com crianças e adultos nos últimos dois anos levaram a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) a uma nova meta: ampliar o uso de cães terapeutas com pacientes.
Considerada uma das principais entidades do país de apoio à criança deficiente, a AACD implantou a cinoterapia, no início, com dois pacientes --uma criança e uma jovem de 20 anos.
Dimple, um cão cocker spaniel, foi usado para tentar quebrar a apatia da jovem ao tratamento. Deu certo.
Em um supermercado de mentira, montado na AACD, a paciente deveria fazer 'compras' com Dimple.
'Uns dias depois a mãe nos procurou chorando, pois a filha pediu para ir com ela ao supermercado fazer compras, o que há muito não pedia', conta a gestora do projeto, Cristiane da Mota Ramos.
No ano passado, foram escolhidos dois grupos, com cinco pessoas cada. Eram crianças com deficiências diversas e também adultos vítimas de AVC.
Novamente, o uso dos cães terapeutas resultou em resultados rápidos: pacientes mais comunicativos e tranquilos e colaborando melhor com o tratamento.
A AACD espera agora patrocinadores para expandir o projeto com grupos de 60 pacientes a cada seis meses.