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Se ainda restava alguma dúvida do quanto um cachorro é o melhor amigo do homem, leia esta história. A pequena americana Alida, 3, sofre de uma doença rara chamada hiperplasia neuroendócrina da infância, diagnosticada quando ela tinha apenas 8 meses de vida. Sua condição, que afeta apenas 800 pessoas no mundo todo, segundo o jornal britânico Daily Mail, faz com que partes doentes do pulmão filtre oxigênio através de camadas adicionais de células, o que torna a respiração difícil ou quase impossível.
Por conta disso, tanto para ela quanto para seus pais, Aaron e Debbie Knobloch, até mesmo um simples passeio no parque seria muito difícil. Como sempre precisa de oxigênio, os tubos pesados que precisaria carregar limitaria a vida da menina. Foi, então, que, ao assistir a um programa de TV, o casal viu histórias de cães que auxiliam cegos e pensaram que um deles poderia ser treinado para ajudar a filha.
Foi em um cão simpático, de uma raça a partir de um cruzamento de golden retriever com poodle, que a família encontrou ajuda para Alida. Para isso, mudaram-se de casa para que a menina e Mr Gibbs pudessem ficar juntos. É ele quem carrega o tubo de oxigênio enquanto a Alida brinca, corre, vai à escola, sempre fiel ao lado de sua dona. “Ele é o meu melhor cão”, diz a menina ao jornal.
“Alida nunca reclama de sua condição, mas no momento em que ela tenta retirar seus tubos, nós temos de dizer a ela que não é uma boa ideia”, disse a mãe. Não é a todo momento que a menina precisa do oxigênio, e ela já sabe sinalizar quando não está respirando direito. “Ela ama Mr Gibbs e ele a ama também. Nós estamos tentando fazer com que a vida fique mais fácil para ela e agora ela está começando a entender que é diferente, mas à medida que o vínculo entre ela e Gibbs vai se fortalecendo, nós vemos que as coisas vão ficar melhores também”, conta a mãe de Alida. Apesar de a garota ser pequena para dar os comandos ao cão, que também é jovem, ambos estão aprendendo a viver um com o outro. Pura inspiração, não?