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Estima-se que cerca de 40 mil cães e gatos vivem abandonados em Fortaleza. O dado é apontado pela União Protetora de Animais Carentes (Upac), que recebe em média 10 pedidos de ajuda para animais abandonados todos os dias.
Diante do número de solicitações, a coordenorada de comunicação da Upac, Raphaele Pinheiro, conta que não é possível atender toda a demanda e indica qual seria a solução paradimunir o abandono dos animais.
“Apenas políticas públicas para controle de natalidade de animais, através da esterilização, campanhas contra o abandono, leis mais rígidas para quem maltrata animais, poderiam reduzir esse número a médio e longo prazo”.
Más condições
Geralmente os animais chegam à Upac debilitados e maltratados, uma vez que nas ruas eles estão sujeitos a fome, sede e doenças, conta Raphaele.
Ao chegarem à instituição, os bichos são submetidos a tratamentos e é dado o ínicio doprocesso de recuperação. “Quando pegamos o animal, começa um ciclo de recuperação, até que possam ser esterilizados, vacinados e encaminhados para adoção”, explica.
Em média, a entidade cuida de 600 animais por ano, seja através de esterilizações a baixo custo, resgates, tratamentos veterinários e adoções. A maioria dos animais atendidos são gatos – o número atual de felinos chega a aproximadamente 350 e o de cães a 40.
Processo de adoção
Anualmente, uma média de 60 a 70 animais são adotados diretamente com a Upac. Para adotar um animal ‘o pai ou a mãe adotivos’ passam por uma entrevista, para que depois seja feita a escolha do animal.
As adoções podem acontecer nos eventos promovidos mensalmente pela instituiçao ou nos próprios abrigos.
Confira infográfico