Aeroportos recorrem a cães para desestressar passageiros
'Terapia' com cachorros é oferecida em Los Angeles e San Jose, nos EUA,
Viajantes podem interagir com animais em programa voluntário.
Cão distrai criança no Aeroporto Internacional de Los Angeles (Foto: Damian Dovarganes/AP Photo)
O Aeroporto Internacional de Los Angeles recebeu recentemente um novo grupo de cães. Mas a função deles não é procurar por drogas ou bombas. Eles passeiam em busca de passageiros estressados e oferecem a eles um pouco de companhia, uma barriga para acariciar ou uma pata para cumprimentar.
Voluntários levam cães por aeroporto (Foto: Damian Dovarganes/AP Photo)
Lançado em abril, o programa voluntário Pets Unstressing Passengers (pets desestressando passageiros) recorre a cães para tentar reduzir o nível de estresse na viagem, causado pelas multidões, pelas filas longas e pela espera.
'Você consegue perceber o nível de estresse baixando. As pessoas começam a rir, estranhos começam a conversar uns com os outros e todo mundo sai se sentindo muito bem”, diz Heidi Huebner, diretora do programa.
Os cachorros são de várias raças: há dálmatas, dobermanns, poodles. Para participar, eles precisam ser saudáveis, espertos, estáveis e bem comportados. E passam pelo sistema de segurança como todos os passageiros.
Os voluntários são orientados a evitar pessoas que não gostam de cães, têm medo ou alergia. Na maior parte das vezes, são os próprios passageiros que abordam os animais, identificados com roupas e bandanas vermelhas.
11 de Setembro
O Aeroporto Internacional Mineta San Jose, na Califórnia, foi pioneiro no uso da terapia com cães para desestressar passageiros.
O programa começou por acaso, logo após os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.
Um funcionário pediu autorização para levar seu cachorro para distrair os passageiros ansiosos e temerosos, que não podiam viajar devido à suspensão de voos em todo o país. O animal fez tanta diferença para o ânimo dos viajantes que o aeroporto formalizou o programa e agora tem nove cães.
Um deles é Henry James, um golden retriever de cinco anos de idade. “Seu trabalho é ser tocado”, define a voluntária Kyra Hubis.
Passageiros brincam com cães (Foto: Damian Dovarganes/AP Photo)
Fonte:
G1 - Publicado neste site em 19/06/2013