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Os animais de estimação colaboram com o bem-estar físico e emocional de seus donos. Entre os benefícios estão diminuição do estresse, aumento de atividade física e até melhora na socialização de crianças autistas. Há também algumas curiosidades: 42% das mulheres preferem ter um pet a uma vida sexual. Confira essas e outras ligações entre bichos e humanos mostradas em pesquisas pelo mundo.
Sem estresse
Quem tem animal de estimação é menos propenso a sofrer com estresse do que quem não o possui. A pesquisa, realizada ao longo de três anos pelo Instituto de Pesquisa Médica Baker, na Austrália, revelou que os pets auxiliam seus donos a rirem mais, o que diminui os índices de cortisol, hormônio do estresse, e aumenta os níveis de serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar. Fora isso, promovem o controle da pressão sanguínea e do colesterol, além de melhorar a respiração.
Apoio social e emocional
Animais domésticos proporcionam apoio social e emocional às pessoas. Segundo uma pesquisa da Associação Psicológica dos Estados Unidos, os seus donos mantêm uma relação tão estreita com as pessoas próximas quanto a que têm com seus pets. O cientista Allen McConnel disse que têm mais qualidade de vida e conseguem resolver melhor diferenças individuais.
Menos alergia
Muitos pais se preocupam com a possibilidade de os bebês se tornarem alérgicos a gato ou cachorro por conviver com o animal em casa. Mas, de acordo com uma pesquisa do Hospital Henry Ford, nos Estados Unidos, a exposição no primeiro ano de vida tem efeito contrário: reduz pela metade as chances. Os especialistas acreditam que a proteção esteja relacionada à maior quantidade de germes na casa. Estilos de vida muito limpos impulsionariam o aumento de alergias e asma, porque não conseguiriam despertar o sistema imunológico.
Sexo x animal de estimação
O livro Money Honey: The Power Of Capital Eroticin (em tradução livre, Dinheiro Doce: O Poder do Capital Erótico) investigou pesquisas internacionais sobre o desejo sexual e a conclusão foi que 42% das mulheres preferem ter um animal de estimação a uma vida sexual.
Autismo
Crianças autistas donas de um cão ou de um gato, por exemplo, a partir dos 5 anos, relacionam-se melhor socialmente do que aquelas que nunca tiveram um, de acordo com um levantamento do Centro de Pesquisa do Hospital de Brest, na França.
No trabalho
Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, constataram que cães no ambiente de trabalho podem reduzir o estresse e fazer com que o emprego seja mais satisfatório aos funcionários. Durante uma semana, os cientistas compararam os empregados que levavam seus cães para trabalhar com os que não levavam e não possuíam animais de estimação.
Gestantes saudáveis
Ter cachorro ajuda gestantes a serem mais saudáveis, segundo uma pesquisa da Universidade de Liverpool em parceria com o Centro de Pesquisas Waltham, ambos na Inglaterra. Constatou-se que, em conjunto com uma dieta saudável, caminhar com o cão pode ajudar a administrar o ganho de peso e manter a saúde durante a gravidez. As futuras mamães que possuem pets têm aproximadamente 50% mais probabilidade de atingir os 30 minutos recomendados de atividade física por dia.
Câncer de próstata
Os cães são conhecidos como melhores amigos do homem e dão mais uma prova de amizade. De acordo com pesquisadores do Hospital Tenon, de Paris, França, podem indicar quem tem câncer de próstata por meio do olfato, 100 mil vezes mais aguçado que o de um ser humano.
Mais atividade física
Cães colaboram não só com carinho e companheirismo, mas também com a saúde. É que, de acordo com uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, os seus donos se exercitam mais. Constatou-se que cerca de dois terços dos que têm cachorros relataram caminhar com eles regularmente. Fora isso, mostraram-se mais ativos de maneira geral, com 34% mais chances de atingir metas de atividade física.
Emoções
Cães são capazes de ter empatia com os humanos a ponto de compartilhar as mesmas emoções de seus donos. A pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, de Portugal, observou que os animais de estimação, principalmente os cachorros, podem ficar aborrecidos como crianças quando expostos a situações familiares de conflito. As possíveis explicações listadas pelos cientistas são o fato de eles serem descendentes dos lobos, animais muito sociais e cooperativos, e a seleção feita pela domesticação pode ter escolhido exemplares mais inteligentes e mais ligados aos sentimentos das pessoas.