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Após uma semana, argentinos conseguem sair do Brasil com cão
Sem dinheiro, eles dormiram no aeroporto de Fortaleza e Guarulhos. Voo está previsto para a tarde desta sexta-feira em Cumbica.
Credito:  Letícia Macedo/ G1
O casal de argentinos que permaneceu sete dias acampados com um cachorro nos aeroportos de Fortaleza e Guarulhos, na Grande São Paulo, deve embarcar na tarde desta sexta-feira (9) para Buenos Aires. Berta Monica Denis, de 50 anos, e Marcelo Saccoccio, de 46 anos, não negam o cansaço e a tensão, mas se dizem certos de que o esforço terá um resultado positivo. 

“Todo o esforço vale a pena para que Nahuel chegue saudável. É o nosso filho”, afirmou Saccoccio, que trabalhava em um hotel em Bolognha, na Itália. Os dois que moraram na Itália, por pouco mais de 13 anos, decidiram voltar definitivamente para a Argentina, agora, na companhia do cão, um vira-lata de 8 anos. 

“Conversei com vários veterinários internacionais para buscar uma alternativa. Em navio, não era possível. Queríamos alguma companhia aérea que permitisse que ele viajasse na cabine, mas nenhuma aceita”, disse Berta Mônica, que é assistente social. 

No intuito de evitar o desgaste do transporte aéreo para o cão, que exige que o cão receba medicação para dormir e seja transportado longe dos donos, o casal iniciou um verdadeiro périplo há cerca de 18 dias. 

Eles optaram pela viagem de trem e passaram França, Espanha e Lisboa, onde já se depararam com a dificuldade para se hospedar na companhia do cão. Sem opção, pegaram um voo até Fortaleza, onde chegaram no dia 2. Eles consideraram que uma conexão pudesse ser muito desgastante. A ideia inicial era pegar um trem até a capital argentina, quando descobriram que não dispunham dessa alternativa. 

Em Fortaleza, Marcelo não conseguiu utilizar seu cartão de crédito e ainda precisavm de um atestado da vigilância sanitária e uma nova caixa, agora adaptada para os padrões brasileiros, para embarcar com Nahuel. Eles receberam ajuda de um veterinário, na conta de quem um amigo de Saccoccio depositou um montante em dinheiro para que pudessem custear o resto da viagem. 

O bilhete para São Paulo quem comprou foi um amigo argentino. “Pedi ajuda porque eu tinha o dinheiro na conta, mas não tinha como comprar”, afirmou. 

“Pensamos que conseguiríamos fazer contato com dois conhecidos, mas o telefone só dá caixa postal. Tinha R$ 400, mas nos pediram R$ 500, sem falar no dinheiro do táxi. Decidimos ficar por aqui”, disseram. 

Desde quarta-feira (7) em Guarulhos, o trio chama atenção de quem passava por Cumbica. Sem poder ficar dentro do aeroporto com o animal fora da caixa, eles mudavam de banco conforme a posição do sol. Eles devem embarcar às 14h15, em um voo da Gol. Nesta sexta, às 11h15, eles começaram a dar o remédio prescrito para acalmar o cachorro. 

“Toda a viagem é traumática para o animal. Não entra na minha cabeça ficar 10 ou 15 horas sem saber o que está acontecendo com ele. A companhia dele não tem um preço de mercado”, disse Berta Monica. 

Credito:  Letícia Macedo/ G1

Fonte: VNews - Publicado neste site em 10/03/2012

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